ARATU - MARAGOGIPE 2013



ARATU MARAGOGIPE 2013
 
 
 
 
Pessoal,
Na sexta e sábado passados ocorreram a festa de abertura e a regata Aratu-Maragogipe propriamente dita.
 
Como todo o ano, o evento foi um sucesso, apesar do tempo que não ajudou muito (teve muita chuva e falta de vento).
Cheguei na quinta em Salvador por volta do meio e dia e fiquei até às 21h ajudando o Douglas da Raymarine a instalar meu piloto, já era noite quando saímos para calibrar o bicho. Depois, voltamos para a poita e o Douglas finalizou a instalação.
 
Às 21h, chegou de São Paulo o Rogério do veleiro Spyro Gyra (Ilha Bela) e não teve nem tempo de guardar as malas, pois tivemos que dar uma boa geral no barco, tendo em vista que eu já tinha levado tudo para a subida para Recife que deve acontecer no dia 07 set. Depois de muito trabalho, deu para dar uma dormidinha até às 7h, quando recomeçamos a lenha de arrumar o barco, colocar velas, ligar a placa solar nova e fazer a ligação hidráulica do novo tanque de água na proa.
 
Às 14h, chegou o Matheus, Comodoro da Flotilha Guanabara, que deu sorte e já chegou almoçando uma cavala frita com salada.
À noite fomos para a festa de abertura e toma chuva...
Voltamos ao barco e o Matheus aproveitou para me mostrar e ensinar a usar um programa da Garmin, que basta colocar a carta do GPS no computador e fazer tudo nela e depois é só colocar de volta no GPS e pronto, uma beleza! Esse vale a pena ter no computador...
 
Na manhã de sábado, tomamos um excelente café no restaurante do clube e depois voltamos para o barco para seguir para o local da largada. Foi quando o Guido chegou para terminar de compor a tripulação.
Já no local da largada, deu para notar que tempo ia ser de chuva e parecia que ia ventar muito. É, mas só pareceu que ia ter muito vento, logo na largada vimos que o bicho estava pegando e o barco não andava, pois não tinha vento nenhum e quem tinha gennaker tratou de subi-lo logo e foi embora.
 
Depois de muito tempo se arrastando, resolvemos colocar para cima uma vela drifter-reacher que eu tenho há muito tempo e por ela ser de um tecido bem fininho e ser um contravento danado, começamos a andar melhor e conseguimos passar na boia dois do canal e seguir rumo a Coroa de Pedra e Coroa Nova para depois entramos no rio  Paraguaçu.
 
O vento não ajudava em nada e às 17h estávamos parados seguindo apenas na maré que estava enchendo rumo a Maragogipe. Pelo andar do barco vimos logo que não conseguiríamos chegar antes do fechamento da raia (18h), então, ao passar por um veleiro que tentava ligar o motor sem sucesso e com 2 crianças a bordo, decidimos ligar o motor e dar um reboque. Logo a seguir (eu acho que pela demora do veleiro chegar em Maragogipe), uma lancha  com amigos veio e assumiu o reboque do veleiro.
 
Chegamos em Maragogipe e fomos para a terra, onde foi servido um excelente churrasco organizado pelo Wilson, dono do Restaurante do Aratu (churrasco fantástico, muito bom).
 
Após o jantar, resolvemos voltar ao barco e, ao chegar no pier flutuante da cidade, tinha uma balsa de ferro em nível mais baixo e tivemos que pular nela para depois pegar o transporte de volta ao barco. Nesse momento, o amigo Matheus ao colocar o segundo pé na Balsa (o primeiro foi no cunho de amarração da mesma) pisou num borda de ferro fina que ia de ponta a ponta da balsa, por sorte deu apenas uma forte torção no pé, sorte porque poderia ter batido a cabeça nessa borda e ter algo mais grave. Ao chegarmos no barco, fizemos um compressa de gelo e ele  foi medicado com anti- inflamatório. No dia seguinte, apesar da dor, ele estava bem melhor.
 
Levantamos âncora bem cedo e seguimos rumo ao Aratu com céu bem carregado e sem vento, toma motor...
Resolvemos então dar um bordo por Itaparica para o pessoal conhecer e de lá fomos velejando para Ilha da maré no primeiro Rizo, pois o vento estava bem forte e chegamos a ouvir no rádio que lá na entrada do rio um veleiro tinha acabado de perder o mastro.
Chegamos na Ilha de maré às 12:50h e logo descemos para almoçar uma salada de polvo e de siri, acompanhados e uma moqueca de camarão e de bejupirá.
 
Depois seguimos para ao Aratu, onde ficamos no restaurante conversando com o casal Nelson e Lúcia que são nossos amigos e moram a bordo do Avoante.
 
Na segunda pela manhã deixei Rogério e o Matheus no Aeroporto onde seguiram viagem para suas cidades.
Gostaria de agradecer a esses amigos pela ajuda no Intuição, companhia e pelo aprendizado.
 
Valeu, abraço
e Bons Ventos a todos
Comandante  Chagas
 Veleiro Intuição

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