VELEIRO INTUIÇÃO

Passamos todo o final de semana analisando como faríamos após a compra do barco, pois ele estava parado há muito tempo e sabíamos que tínhamos muito trabalho pela frente. Pedi ao amigo Yury para que fizesse a troca de lugar no pier dos dois barcos, levando o nosso antigo amigo Intuição para a vaga do Requebra (esse era o nome do barco que compramos) e trazendo nosso futuro amigo para a nossa vaga no pier 3 do Aratu Iate Clube. Praticamente todos os finais de semana eu e minha esposa Bia saíamos de Aracaju para Salvador para trabalhar no barco. Logo no primeiro final de semana a meta era deixar o barco habitável para a gente poder dormir. Como nem colchão tinha a gente levava colchonetes e por alguns meses essa foi nossa rotina. Fizemos uma lista de prioridades e chegamos a conclusão que havia serviços que a gente não podia fazer, então contratamos pessoas para realizar. Começamos pelo estaiamento e recuperação da parte de madeira interna do barco. Começava aí a recuperação do Requebra,

Muita gente me conhece como Brodinho, Chaguinhas do VELEIRO INTUIÇÃO, um Atoll 29 que desde que saiu da fábrica em 1983, ainda com meu pai, no Rio de Janeiro, navegou comigo muitas milhas pela costa do Brasil. Só para Fernando de Noronha fomos 3 vezes, na REFENO.  Mas sempre tive um sonho de passar para um barco maior e sonhava com um Fast 345 ou um Trinidad 37.  Então, numa ida ao Aratu Iate Clube, do qual sou sócio, o amigo Yury Wilker me convidou para visitar um TRINIDAD 37 que estava a venda ali no clube. Eu e minha esposa fomos visitar o tal barco e confesso que a primeira impressão não foi das melhores, pois o barco precisava de uma boa reforma. Sabíamos que para colocar o barco para velejar de novo demandaria tempo e muito trabalho, então combinamos com Yury que iríamos analisar com calma a situação e faríamos uma proposta de compra do barco. O barco foi lavado e nós começamos a estudar como faríamos caso a compra se concretizasse.